A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), é crônica e ocorre quando o fluxo de parte do conteúdo do estômago retorna para o esôfago. Este refluxo pode provocar vários sintomas, esofágicos ou não, além de possíveis lesões nos tecidos do órgão². A pesquisa “Mapa dos problemas digestivos do Brasil”, conduzida pela GFK e encomendada pela Takeda, biofarmacêutica de 238 anos de história e líder de mercado na área de gastroenterologia, aponta que 60% da população da região Centro-Oeste desconhece a doença e 47% apresentam os sintomas1.
No Brasil, a prevalência de DRGE corresponde a uma taxa de 12% a 20% da população urbana3. Isso significa que pode variar de 20 a 30 milhões de pessoas no país com a enfermidade, uma parcela bastante significativa. “Observamos cada vez mais um número maior de pessoas diagnosticadas com DRGE, o que implica na necessidade de se falar mais sobre o tema. Os pacientes precisam entender qual é a sua condição para que, junto com seu médico, trabalhem nas melhores possibilidades de tratamento e convivência com o problema”, ressalta Dr. Décio Chinzon, médico gastroenterologista, doutor em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Entre os principais sintomas estão a pirose (azia) e a regurgitação. Outras manifestações, conhecidas como atípicas, que podem estar presentes são a dor torácica, faringite, tosse, asma brônquica, disfonia e pigarro². 47% dos respondentes da região central do país apresentaram um ou mais sinais da doença nos últimos seis meses, porém somente 39% os associaram ao refluxo gastroesofágico. O levantamento ainda indica que cerca de 40% declararam que ‘não faz nada e deixa a crise passar’, ainda que os sintomas sejam graves1.
O desconhecimento parece ser a grande causa do subdiagnóstico. Devido à desinformação, muitos tendem a achar que problemas gástricos se curam sozinhos. Porém, a espera para tratar corretamente a DRGE pode acarretar em danos ao sistema digestivo. Possíveis complicações incluem inflamação esofágica, úlceras ou sangramento, e até mesmo a inflamação esofágica não tratada pode levar a uma condição conhecida como esôfago de Barrett que é uma exposição recorrente ao ácido estomacal e que pode evoluir para um câncer de esôfago2.
“O tratamento da DRGE pode ser feito de diversas formas, sendo orientado caso a caso pelo médico especialista. Inicialmente, é recomendado iniciar com as medidas ditas comportamentais, que ajudam a prevenir o refluxo. Já entre os medicamentos mais indicados
para o tratamento, destacam-se os inibidores da bomba de prótons (IBP), que têm maior capacidade de inibir a produção do ácido clorídrico. Além disso, opções que não exigem prescrição médica podem ajudar na redução dos sintomas, como os antiácidos”, explica Dr.
Chinzon.
A pesquisa “Mapa dos problemas digestivos do Brasil” é uma realização da GFK, encomendada pela marca Dexilant®, da farmacêutica Takeda, a fim de mapear a incidência de problemas digestivos no Brasil. Foram realizadas 1.773 entrevistas por telefone, em todo o Brasil, no mês de agosto de 2018. A amostra foi selecionada com cotas por sexo (52% feminino e 48% masculino), idade (pessoas com média de 40 anos), classe (68% pertencem à classe C, 28% à B e 4%, à classe A) e região. Destes, 60% são atendidos pelo SUS, 28% possuem convênio médico ou plano de saúde e 11% buscam a saúde particular.
A Takeda é uma empresa farmacêutica global, comprometida em proporcionar ao paciente saúde melhor e um futuro mais brilhante, traduzindo a ciência em medicamentos que mudam vidas. A companhia concentra os seus esforços de pesquisa nas áreas de oncologia, gastroenterologia e sistema nervoso central e tem programas específicos de desenvolvimento na área de doenças cardiometabólicas, assim como produção de vacinas. A companhia investe em Pesquisa e Desenvolvimento internamente e com parceiros, com o objetivo de permanecer na liderança das inovações. Mais de 30 mil funcionários, em 70 países, estão empenhados em melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Novos produtos, bem como sua presença nos mercados emergentes, fomentam o seu crescimento de forma sustentada.
A Takeda no Brasil está entre as 10 principais farmacêuticas do país e possui uma fábrica instalada em território nacional, em Jaguariúna (SP), com mais de 500 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) conta no portfólio com produtos consagrados para dor de cabeça, má digestão e antibactericida. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.
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1. GFK. Patient Journey. 2018.
2. Doença do refluxo gastroesofágico: revisão ampliada. 2006. NASI, Ary; MORAES-FILHO, Joaquim Prado P. de; CECCONELLO, Ivan. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ag/v43n4/17.pdf.
3.Moraes-Filho JP, et al. Prevalence of heartburn and gastroesophageal reflux disease in the urban Brazilian population. Arq Gastroenterol. 2005;42(2):122-7.
4. ANTONIOLI, D. A.; WANG, H. H. Morphology of Barrett's esophagus and Barrett's-associated dysplasia and adenocarcinoma. Gastroenterol Clin N Am, v. 26, p. 495-506, 1997.
Julho/2019 BR/DEX/1907/0035
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